A Arte como Elo: da Cura à Sustentabilidade
Explore como a arte atua como um elo unificador para a cura, expansão da consciência, educação para a paz e a sustentabilidade, aliando-se à tecnologia para proteger a natureza.
Publicado em: 1 de janeiro de 2005
A escritora e mestre espiritual Alexandra Solnado nos presenteia com uma perspectiva profunda sobre o papel da arte e dos artistas em nossa jornada coletiva. Em sua obra, ela nos convida a ver além da tela e da melodia, para enxergar a verdadeira missão por trás da expressão criativa:
“Já imaginaram como seria o mundo sem os artistas? Seria um mundo muito áspero, muito árido, muito desencantado… não seria o mesmo mundo. A verdadeira obra de arte, qualquer que seja a sua manifestação, tem em si algo de belo, de sublime, que nos faz sentir elevados e transportados para outra dimensão. Ao tocar nos nossos sentimentos mais profundos através de uma linguagem sem palavras e racionalizações, um quadro, uma escultura, um livro, uma música, um bailado, uma imagem, qualquer obra de arte atinge-nos directamente nas nossas emoções. Por quê? Porque é a manifestação criativa de algo através da linguagem do coração.
A arte tem o potencial de elevar o ser humano, libertando as suas emoções a um nível que não é nem intelectual, nem racional, mas sim um nível muito mais elevado, o da Alma. E eu vou mais além, eu digo que a arte tem a capacidade de fazer a conexão espiritual. Através da arte o ser humano tem a capacidade de se conectar directamente, e ir lá acima.
A minha proposta hoje é muito simples: escolha uma música, uma fotografia, um livro, vá o teatro ou ao cinema, a uma galeria ou museu, mas escolha uma obra arte que lhe agrade ou que o fascine particularmente, e deixe-se comover, ou perturbar, deixe sentir o que tiver de sentir, sair o que tiver de sair.
Jesus disse uma vez que
‘Os artistas são avatares, são almas que vêm ao mundo, através da sua mensagem, fazer a humanidade avançar. Os artistas não têm medo da vida. Assim, conseguem subir mais alto e trazer mensagens inspiradíssimas através da sua arte. O próprio público, quando vê ou ouve uma obra de arte, uma verdadeira obra de arte, eleva-se e também assim vai subindo a sua frequência espiritual e energética.’
Seja um criador, um apreciador de arte ou um mero observador, mas deixe-se emocionar, deixe-se elevar…”
Essa visão ressoa profundamente com a essência da ELOnARTE. Vamos explorar o que significa ser um “avatar” da humanidade e como a arte se torna um veículo para a evolução.
A ideia do artista como um avatar sugere que ele é mais do que um criador; ele é um canal, um representante de uma consciência maior. Para que essa conexão seja pura, é preciso coragem. O “não ter medo da vida” mencionado por Solnado é a chave. Significa não ter medo de explorar as próprias sombras, de ser vulnerável, de desafiar o status quo e de expressar uma verdade que muitas vezes não pode ser dita com palavras comuns.
É esse destemor que permite ao artista “subir mais alto”, acessando planos de inspiração que estão além do cotidiano. Eles viajam para esses reinos internos e externos e trazem de volta “souvenirs” em forma de música, pintura, poesia ou qualquer outra forma de arte.
A segunda parte da citação é igualmente poderosa: a arte como um elevador de frequência. Uma “verdadeira obra de arte” tem o poder de nos tirar do nosso estado mental habitual. Ela nos silencia, nos emociona, nos faz questionar e nos conecta com algo maior que nós mesmos.
Essa “subida de frequência espiritual e energética” pode ser sentida de várias formas:
Quando nos conectamos com a arte, estamos, na verdade, nos conectando com a frequência inspirada que o artista canalizou. Ocorre uma ressonância, e por um momento, nossa própria frequência se alinha com aquela vibração mais elevada.
A beleza desse processo é que ele é um ciclo. O artista se eleva, cria e inspira. O público se eleva ao receber a arte e, nesse estado elevado, também se torna mais propenso a criar, a amar e a viver com mais propósito em suas próprias vidas.
Assim, a humanidade avança. Não através de grandes saltos, mas através de incontáveis momentos de elevação individual e coletiva, catalisados pela coragem e pela sensibilidade de seus avatares: os artistas.