A Arte como Elo: da Cura à Sustentabilidade
Explore como a arte atua como um elo unificador para a cura, expansão da consciência, educação para a paz e a sustentabilidade, aliando-se à tecnologia para proteger a natureza.
Publicado em: 8 de agosto de 2002
Todo projeto altruísta, toda ideia inspirada, começa com um estalo, um momento de clareza que serve como semente. Para a ELOnARTE, essa semente não foi um plano de negócios ou uma estratégia de mercado, mas sim uma poesia, recebida de forma intuitiva por seu criador, Leonarte, no dia em que seu foco se voltou para empreender seu próprio serviço.
As palavras que se seguiram se tornaram a constituição, a verdadeira essência que guia cada projeto e interação dentro deste ateliê de criação e consciência.
“Amo partilhar abertamente,
Transbordar gratuitamente
A leveza da sutil intuição
E a gentileza da cooperação
que recebo igualmente de graça
da incondicional Graça Divina.Ao perguntar à Fonte do Ser
‘O que vim aqui a oferecer?’
Ouvi e senti bem claramente:
‘Partilhar incondicionalmente!’
Respondi: ‘Partilhar o quê?’
Escutei pulsar: ‘a arte de Ser…’No início achei simples demais!
Não parecia ser um dom a mais
Mas… essa facilidade em doar
É o talento que me deixa alegrar
Com o alívio de relembrar
Como é bom multiplicar!
E tanta Vida expressarTal qual uma árvore
A se Re-Cri-Ar…
A nos inspirar arte e ar…
Até mesmo ao expirar!”
A jornada começa com a pergunta mais fundamental que podemos nos fazer: “O que vim aqui oferecer?”. Em um mundo que muitas vezes valoriza a complexidade, esperamos respostas grandiosas e elaboradas. No entanto, a orientação recebida foi de uma simplicidade desconcertante: “Partilhar incondicionalmente a arte de Ser”.
A reação inicial de achar a resposta “simples demais” é profundamente humana. Frequentemente, não damos valor àquilo que flui de nós com naturalidade. Confundimos “dom” com “dificuldade”, acreditando que nosso talento precisa ser algo raro e complexo. A poesia, no entanto, revela a verdade oposta: a “facilidade em doar” é, em si, o maior dos talentos. É o sinal de que encontramos nosso fluxo natural, nossa verdadeira vocação.
O final da poesia nos entrega a metáfora perfeita: a árvore. Uma árvore não se esforça para ser generosa. Ela simplesmente é, e ao ser, ela doa. Ela se recria em folhas e frutos, inspira com sua beleza (“arte”) e nos dá o que sustenta a vida (“ar”). Sua existência é um ato contínuo de doação, um transbordar gratuito de sua própria essência, até o seu último momento.
Essa é a missão da ELOnARTE. Não se trata de realizar tarefas, mas de incorporar um estado de ser — um estado de partilha, cooperação e criação contínua. É sobre relembrar a alegria de multiplicar e de expressar a Vida em sua plenitude, sendo uma dádiva para todos que tocam e são tocados por esta jornada.